terça-feira, 11 de outubro de 2011

Crónica de concerto

Impressiva
Gaia
Olhava,
Rudemente,

Sobre o cais
Imerso pelas casas.
Linda vista, esta, sobre o Rio Douro do Miradouro da
Vitória, local talvez pouco
Adequado, mas com

A força de vontade tudo consegue.
Nem sempre se ouviram bem todos os instrumentos,
A electrónica "perdia-se" por vezes;

Ora, um pouco mais de sons da cidade (pássaros a voar, mulheres a gritar)
Ligariam melhor com esta peça de
Igor Silva, chamada City Noise,
Versada sobre a confluência destes sons no nosso quotidiano,
Englobando garrafas de vidro percutidas,
Invertidas na sua função
Rudimentar, para algo útil e cheio de vida.
Apareceram muitos e muitas turistas,

Criando uma atmosfera descontraída e atenta,
A olhar, admirados, para este ensemble,
Radiantes por estas "performances" ad-hoc.
Levemente o sol nos batia na fronte.
Ora! nós tínhamos camisas, aventais, calções
Sobre nós, como tenda alternativa.

Brincadeira?
Ridículo? Nada disso.
Isto foi muito bem pensado para uma
Tarde solarenga de final de Setembro (29 - 18horas).
Ora nem mais.

Foi bom
Rubricar esta presença.
Estar perante uma peça
Dum compositor com
Estreias
Rubricadas na Capital, Lisboa
Inseridas no festival "Jovens Músicos" na
Calouste Gulbenkian.

Clareza nos ataques de violoncelo
Acoplado ao clarinete,
Rico de velocidade,
Dinâmica e risco,
Original na junção
Subtil, com humor, dos sons do
"Ordinateur" - de computador.

Momentos divertidos
Apimentados com uma direcção
Rigorosa, vigorosa e
Com alguma gesticulação do maestro
Estreando esta obra.
Leveza da percussão
Obrigava a ter muita

Atenção por parte do ensemble, da electrónica notou-se muita atenção.
Impossível dizer mais
Receio até que melhor.
E tenho dito.
Super!

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"(...) as leis não têm força contra os hábitos da nação; (...) só dos anos pode esperar-se o verdadeiro remédio, não se perdendo um instante em vigiar pela educação pública; porque, para mudar os costumes e os hábitos de uma nação, é necessário formar em certo modo uma nova geração, e inspirar-lhe novos princípios." - José Acúrsio das Neves