segunda-feira, 23 de maio de 2011

Bater no tipo que lê Marx

Não sei muito bem o que é que o Rui me quer daqui.
Só lhe posso dizer que, numa sociedade que rompe com os seus valores tradicionais, o tradicionalista age contrarrevolucionariamente. Ou fica em casa.

Em relação às predilecções ideológicas, penso que não é obrigatório uma instituição possuir, obrigatoriamente, um pendor ideológico.
Situado na órbita dos fenómenos sociais, o tradicionalismo continua a entender a política como uma realidade, ou uma experiência, garantida e comprovada pelo decurso da história. As instituições do passado não são boas por serem antigas, mas são antigas por serem boas – é uma famosa máxima tradicionalista.
Se as instituições têm memória histórica, e essa mesma memória permite-lhes acumular várias "ideologias", será necessário ao governo tradicionalista abordar essas mesmas instituições de forma pragmática por forma a manter a sua utilidade para o Bem Comum - ou recriar as já destruídas, se as substitutas se demonstrarem contrárias ao mesmo Bem.
Com os Governados não se brinca.

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"(...) as leis não têm força contra os hábitos da nação; (...) só dos anos pode esperar-se o verdadeiro remédio, não se perdendo um instante em vigiar pela educação pública; porque, para mudar os costumes e os hábitos de uma nação, é necessário formar em certo modo uma nova geração, e inspirar-lhe novos princípios." - José Acúrsio das Neves