sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Organização socialista

Rui,

Agradeço a menção, mas a teoria e os exemplos são retirados do livro Equality or Liberty, de Leddihn, e eu limito-me a resumir e a traduzir algumas ideias em capítulos esparsos.

Segue-se a minha contra-análise:
Tendo em conta factores históricos, como e a partir de quando podemos nós considerar o Estado como uma organização socialista, de acordo com o pensamento do RBR?
- O Rui diria, provavelmente, desde sempre. Ora, tendo em conta a necessidade centralizadora do socialismo, bem como a exigência de uma ordem normativa que suplante todas as restantes num determinado território, até acabar por se tornar única, como podemos considerar a monarquia tradicionalista como uma forma centralizadora de poder?
A época histórica na qual se baseia a teoria política de Leddihn bem como dos Integralistas é a época medieval, onde podemos encontrar, mesmo num estado precocemente organizado como o nosso, vários ordenamentos jurídicos a funcionar dentro do mesmo território.
Sendo que a multiplicidade de órgãos corporativos e municipais é o objectivo último da monarquia tradicional , mesmo no contexto de um Estado Moderno que siga este modelo, como haverá neste caso algum espaço para a acção centralizadora e uniformizadora do Estado Socialista?

Ainda não consegui perceber se o Anarquismo-libertário tem uma concepção demasiado positiva ou demasiado negativa do Homem.
Compreendo sim que o Anarco-capitalismo, enquanto que reprova facilmente a justificação para a existência de Governo (ou outra instituição dotada de poderes de ius imperium) de todas as doutrinas sobre a origem deste, falha redondamente quanto ataca a doutrina tomista e, por tal, a católica: devido ao nosso conhecimento d'A Queda do Homem, e da única coisa que os anarquistas não conseguem justificar, após desmontarem o edifício argumentativo das teorias iluministas suas irmãs: o Livre-Arbítrio.

Sem a Norma Moral, resta-lhe o determinismo, e o porvir de tudo o que até agora tentou destruir.

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"(...) as leis não têm força contra os hábitos da nação; (...) só dos anos pode esperar-se o verdadeiro remédio, não se perdendo um instante em vigiar pela educação pública; porque, para mudar os costumes e os hábitos de uma nação, é necessário formar em certo modo uma nova geração, e inspirar-lhe novos princípios." - José Acúrsio das Neves